Uma explosão de cores. Os traços são primitivos e a fantasia se espalha. As telas de Jane Hilda são, antes de tudo, a expressão de seu espírito. Autodidata, usa cores fortes, vibrantes, plenas e estilo figurativo. Ela garante: “não tenho nenhum compromisso de copiar a realidade. Uso simbolismos e aspectos surreais”. Avalia ainda que “a linguagem da pintura inclui: o ponto, a linha, o volume, a sombra/luz,a superfície, a cor”. Para ela, “inspiração, cores e formas são ingredientes sem os quais nenhum artista conseguiria produzir”. Jane Hilda prepara exposição para julho próximo em Terras Grapiúnas.A trajetória de Jane Hilda tem início em 1991, pintava em preto e branco. Os trabalhos foram incluídos na mostra coletiva “Janelas Abertas”, na Galeria do Teatro Municipal de Ilhéus, daquele ano. Ela garante: “a ausência da cor é, analogicamente, o mesmo que o silêncio; e o silêncio é algo muito alto, se visto dentro de uma perspectiva espiritual. As cores, entretanto, são como o som, como a música, invadem a alma, fazem festa no coração”.
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