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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Editoria:




Desacertos certeiros
Uma das expressões populares mais conhecidas no planeta é a que nos afirma que errar é humano.  Sem sombras de dúvidas trata-se de um dito popular com grande grau de veracidade. Afinal de contas, quem nesse mundo poderia afirmar que nunca errou nessa vida? Se tem alguém, com certeza é um tipo bem raro. Os desacertos fazem parte de nossas existências. Aliás, muitas vezes só se chega no acerto após consecutivas tentativas errôneas. Faz parte do processo evolutivo ao qual estamos imersos nesse campo existencial, seja de maneira consciente ou não. Mas, há de se ressaltar, existem níveis e graus diferenciados para os erros a serem cometidos. Primeiramente vamos nos ater àqueles erros que caso sejam cometidos, os únicos prejudicados somos nós mesmos. Esses são corriqueiros, e a depender do ângulo de análise, servem para nos deixar mais experientes ante outras situações que se manifestarão nos nossos cotidianos. Nesses casos, os erros antecedem os futuros acertos. Afinal de contas, o amargor de uma atitude desacertada, assim cremos nós, é algo que a maioria das pessoas tendem a não querer degustar mais de uma vez. Mas, há de se ressaltar, não trata-se de uma regra. Tem gosto pra tudo nesse mundo.
Tem gente que erra, sofre na pele as intempéries de sua atitude e não aprende. Ou seja, volta a errar novamente. Mas como falamos, existem níveis diferenciados para tais atitudes. Desde que o tal erro continue sendo prejudicial apenas para a pessoa que o cometeu, o problema é dela. Mas, se ele for de ordem mais abrangente e acabar prejudicando outras pessoas, as coisas mudam completamente. Nesse caso aquele que cometeu o tal erro, deve pagar pelo mal que fez. E, as leis existem justamente para isso. Ou seja, classificar possíveis infrações a fim de que quem as infringiu responda pelo que fez. Mas, e isso não é novidade para ninguém, nem sempre a justiça cumpre seu papel, e muitas vezes os tais erros, passam, como se nada tivesse acontecido. Ou melhor, de tanto serem cometidos impunemente, são vistos como se fossem coisas normais. Eis a questão.
Como cremos que seja do conhecimento de todos, existem alguns segmentos onde o citado erro, ou a transgressão da lei, se tornou algo tão corriqueiro que não surpreendem mais ninguém. Não surpreende mais indigna, justamente por sempre escaparem ilesos das garras da justiça. É absurdo como eclodem casos de desvios de verbas, dentre outros inúmeros de improbidade administrativa, que seriam motivos mais do que suficientes para mandar para a cadeia seus autores, mas que incrivelmente nunca dão em nada. E o pior de tudo é que são crimes com provas, com documentos, etc. Mas, que, nunca são julgados a altura das suas gravidades e do estrago que fazem ante a coletividade.  Ante esses contextos podemos tranquilamente afirmar que errar pode até ser humano, mas a impunidade é uma garantia política. Alguém discorda?

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