Foi encerrada ontem (13) em Porto Velho, Rondônia, mais uma etapa da elaboração do Plano de Gestão Estratégica da Ceplac 2011-2022, depois de realizados os seminários de comunicação para apresentação do plano corporativo na Bahia, dia 7, e em Ouro Preto D’Oeste (RO), no dia 12. O coordenador de Gestão Estratégica da Ceplac, Elieser Barros Correia, acredita que os avanços obtidos permitirão concluir o trabalho no dia 30 de novembro, data inicialmente prevista, para que a partir de janeiro de 2012 comece a ser executado.
O coordenador reafirmou que o Plano de Gestão Estratégica da Ceplac dará nova visão de futuro à organização, com horizonte de cenários até 2022, data simbólica para o País em que o Governo Federal propõe o debate e organiza as comemorações do bicentenário da Independência do Brasil. “As organizações públicas, incluindo o Ministério da Agricultura e a Ceplac, estão construindo suas estratégias”, disse Elieser Correia
“Nossa tarefa é construir a visão e a definição da missão da Ceplac que é promover o desenvolvimento sustentável das regiões produtoras de cacau. Nisto se reafirma a disposição da instituição de não pensar apenas na visão produtivista da geração e transferência de tecnologias para a produção de cacau, mas refletir que resultados a ação da Ceplac traz para a melhoria da qualidade de vida das populações dos estados produtores de cacau do Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Pará e Rondônia”, explicou.
Segundo Elieser Correia, o cacau se consolida nos dados que temos recolhido, como base de atuação voltada para agricultura familiar ou de pequenos produtores, o que fortalece a reorientação institucional ou de gestão estratégica da Ceplac não só para o aspecto da competitividade e sustentabilidade do setor agrícola, mas de conservação produtiva e inclusão social que são dois objetivos bem definidos pelo público-alvo. “Além é claro do requerimento da sociedade para o fortalecimento institucional da organização Ceplac”, frisa.
O coordenador de Gestão esclarece que o debate é dinâmico, já que não existe mapa estratégico estático. “No decorrer da elaboração do Plano o mapa tem sido objeto de contribuições. Isso fortalece a estratégia que é garantir que se legitime na discussão com os públicos interno e externo. O trabalho não é da consultoria Symnetics nem da coordenação de Gestão da Ceplac, mas deve ser compreendido como resultado da Conferência quando houve a participação da sociedade civil organizada, dos colaboradores e do público-alvo que ofereceram os elementos para a construção dos objetivos”, acrescenta.
O Plano de Gestão Estratégica está sendo construídos pelas unidades da Ceplac nos seis estados produtores de cacau e Distrito Federal, onde se localiza a Diretoria. O coordenador disse que o envolvimento dos servidores tem sido satisfatório diante da metodologia e dos espaços construídos, mas admitiu que poderia haver mais engajamento. “Superamos as dificuldades pela metodologia que permite as contribuições que vai se validando e o retorno através do sistema de comunicação e da tecnologia da informação (TI), mediante envio de mensagens pelo correios eletrônico tanto da base como pelos produtores.
As discussões não se deram apenas nos eventos. Além da Conferência de Busca e cursos na metodologia Balanced Scorecard (BsC) da consultoria Symnetics foram feitas entrevistas junto à representação e lideranças de produtores de cacau, industriais e setor comercial das cadeias produtivas, dirigentes e ex-dirigentes da Ceplac e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “É a discussão e o debate que consolidam o conjunto de informações expressas no mapa. Além disso, na página da Ceplac na Internet há uma janela com informações sobre o processo e onde o cidadão ou servidor pode fazer sugestões e ver avanços havidos”, concluiu Correia.
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